sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Como é bom ter com quem sonhar..







então...

Novas metas, planos, reflexões sobre atitudes velhas e novas... Mas algo conforta meu coração, ter alguém com quem posso compartilhar isso, alguém que me deixa livre para ser quem sou mostrar minhas fraquezas e incertezas.. Sonhos bobos e consistentes.

O que posso fazer senão agradecer por tudo e todos que estão ao meu redor... e amar, amar cada vez mais.


te amo.


Feliz.

.








Não acredito em amor que cai do céu, acredito em um Deus que nos da a verdadeira sabedoria para escolher.

Acredito em um Deus que livra, pois nos conhece profundamente, mas que nos da a verdadeira liberdade, liberdade essa que não desejo, não queria ter...pois assim sempre iria agrada-Lo, assim, não o decepcionaria com meus desejos insensatos.

Em tudo isso percebo amor... O amor de rei, aquele que lavou os pés de seus suditos...

é o que desejo.. essa grandeza..perceber que só, nada seremos, que servir é sempre melhor..que dar sem receber é mais puro, mas que diminua eu para que o Senhor seja mais.

Escolho amadurecer, pois aprendi que nem sempre ele vem com o tempo...

Quero errar, pois assim amadureço.

Quero me arrepender e perdoar.

Perceber minha fraquesa e dependencia.

Quero sonhar, mas o que mais desejo é sonhar os sonhos de quem sabe de todas as coisas... de quem confio e me sustento...

Como viveria sem ti?



Obrigada, meu Senhor.. Sem ti, o que seria de mim?

Os meus sonhos estão aos seus pés! Em ti confio, pois quem mais saberia o que é melhor se não o meu criador?

te amo.




Ano novo..


Como diz minha mãe: As mesmas atitudes, as mesmas consequências...

Vamos repensar em que nos baseamos...


feliz ano novo, gente!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bons conselhos.


“Procure ir além do ato de dar e receber conhecimento, agora dê e receba amor. Para todos aqueles que estão em conexão com você, tenha uma troca amorosa. Torne-se amável com todos. Quando há amor, a resposta do amor é a cooperação. E o resultado da cooperação é o sucesso.”

Brahma Kumaris



um gesto de amor sempre aquece o coração ...

Fazendo a diferença!



Estou engajada em um programa muito legal da UFC (Universidade Federal do Ceará) , a Aprendizagem Cooperativa (Cofac) ...
O objetivo desse programa é implementar uma nova forma de aprendizagem, aquela que difere do modelo atual e antigo: professor x aluno.
Esse programa está me trazendo à memória e avivando em meu coração alguns princípios muito legais!
Quero trazer para vocês esses princípios contextualizados ...

Hoje, quero deixar uma frase que ouvi nos encontros universitários que aconteceu na semana passada.
Essa frase está rodando na minha cabeça até agora...

Vamos multiplicar dividindo!

Uma frase simples, mas que nos remete muito sentido!
Reflitam...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bons conselhos.


Talvez vocês já tenham ouvido ou lido essa frase em algum lugar, mas eu li pela primeira vez hoje...
Foi através de uma amiga minha que conheci( Diana). Então, achei que poderia compartilhar com vocês.



"Dê uma boa olhada ....
Não se deixe enganar pelo nevoeiro do contratempo.
A linha de chegada pode estar a apenas algumas braçadas.
"




Realmente! Podemos até inclinar seu sentido para outros ângulos, substituindo a palavra contratempo por outras... Não só as circunstancias, mas também os pensamentos e posicionamentos podem ser vendas aos nossos olhos...
é sempre bom estarmos atentos, pois o respeito é o principal ingrediente e está em falta.
Pode ser difícil se colocar no lugar do próximo, em meio aos muitos problemas e desavenças, tentar entender o seu histórico e interpretar suas ações, mas sempre vale a pena. Nos negamos a ver o lado bom e compreender seu ponto de vista, mas quando nos rendemos e abrimos mão das vendas, como crianças que tapam os ouvidos pra não ouvir a mãe falando, quando isso acontece vemos que não foi tão difícil assim e que bastou algumas braçadas.


Natássia Maia

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bons conselhos.




Quando o Sol bater na janela do seu quarto

lembra e vê que o caminho é um só.

Porque esperar se podemos começar tudo de novo,
agora mesmo?


A humanidade é desumana, mas ainda temos chance
O Sol nasce pra todos, só não sabe quem não quer!

Quando o Sol bater na janela do seu quarto

lembra e vê que o caminho é um só.

Até bem pouco tempo atrás poderiamos mudar o mundo.
Quem roubou nossa coragem?


Tudo é dor e toda a dor vêm do desejo de não sentimos dor.

Quando o Sol bater na janela do seu quarto

lembra e vê que o caminho é um só.


~Quando o Sol bater na janela do seu quarto.~
[ legião Urbana ]


terça-feira, 13 de julho de 2010

e mais uma vez...

preciso dizer...


"Escuta:
eu te deixo ser,
deixa-me ser então!"

[C.Lispector]

segunda-feira, 12 de julho de 2010

.


'Emancipem-se da escravidão mental;
Ninguém além de nós mesmos pode libertar nossa mente.'

[Bob Marley]

domingo, 11 de julho de 2010

Bons conselhos.





" Resista a tentação de se parecer com quem você despreza !!"

[ Ricardo Gondim]

Onde está a gentileza?


Ontem fui ao cinema com meu namorado e após o filme ele quis ir ao banheiro, fiquei esperando. No curto espaço de tempo pude observar inúmeras ingentilezas, em um local bem frenquentado por sinal.

Ao lado do banheiro masculino tinha um banheiro familiar, para levar as crianças.
Uma mãe estava dentro do banheiro com sua criança e resolveu trancar, ficando com o banheiro para si. Fora, na porta, estava mais uma família que esperava há cinco minutos, pelo menos. A mãe da família que esperava já estava impaciente, resolveu bater na porta novamente por mais três vezes. A pessoa que estava dentro pediu que esperasse, pois iria ficar por mais dez minutos. A que aguardava então começou a falar alto, visivelmente transtornada, perguntando-lhe se havia alugado o banheiro, que isso era um absurdo e pedindo-me para chamar o segurança.
Isso acontecia enquanto uma fila se formava atrás dela contagiada com sua indignação.
Alguns minutos depois chegava mais um pai com uma menininha no colo de uns sete anos de idade aproximadamente. Percebendo a confusão, orientou sua filha que entrasse no banheiro feminino sozinha, pois não poderia ir com ela.
Um tempinho depois uma mulher saiu do banheiro feminino e perguntou-lhe, com ar de repreensão, o porquê que deixara sua menina entrar no banheiro sozinha e que esta estava presa do lado de dentro do box.
Enquanto isso, a mãe que estava dentro do banheiro finalmente saiu falando alto dizendo que ficaria por mais meia hora se quisesse e que ninguém teria o direito de reclamar.
Os seguranças, sem saber o que fazer, olhavam a confusão e o pai se justificava pedindo a moça que tentasse ajudar sua filha, então meu namorado saiu do banheiro e contei em meio a risos o acontecido.

Quando terminei de lhe falar ele disse: Incrível, tudo isso por que ninguém se coloca no lugar do outro. Sabe o que o mundo precisa? De pessoas mais gentis e menos egoístas!

Isso me fez refletir. Como é que pode? Porque escolhemos nos contagiar com atitudes assim? Atitudes de revolta, de indignação, de acharmos que não merecemos isso ou aquilo, que somos melhores que esse ou aquele, pois tenho diploma tal e casa não sei onde, por menor que seja o motivo? Por que escolhemos ser assim a fazer diferença e sermos mais pacíficos, cordiais e servos?
Sim, servos!

Servir está muito longe de ser um escravo e de estar debaixo da autoridade de outro, mas eu consigo ver grandiosidade por trás do servo.
Jesus, que foi Jesus (por mais que não creiam no seu poder e que seja Deus, foi um grande homem, um exemplo de ser humano) lavou os pés de seus discípulos.
Ele poderia ter mandado seus seguidores fazer isso, pois ele era o rei e os discípulos acreditavam nisso, mas não, ele que se ajoelhou e lavou os pés daqueles que aos nossos olhos deveriam fazer isso.
Se cada um se colocasse no lugar do outro... Parece tão simples, mas é justamente o contrario disso que acontece no nosso dia a dia... em uma fila de banco... Em qualquer fila que seja. Em qualquer situação que exija um pouco mais de tempo e esforço seu por outro, por uma causa. Somos incapazes de ser mais gentis e amáveis?! Será que nossos pais não nos ensinaram isso? Como minha mãe diz: "Costume de casa vai à praça.”

Sejamos amáveis, servos e capazes de dizer não as ingentilezas dentro de casa, com os que estão próximos e lá fora será uma extensão do que procuramos ser.



*foto: Ateliê da Paty Morais.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Prêmio Dardos

Hoje recebi, com muita felicidade da

Amanda Chrisóstomo do blog moda MOOD

o Prêmio Dardos!
Amei o reconhecimento e para mim foi uma surpresa, principalmente por ser um Blog de outro gênero o que me faz mais feliz ainda, pois meu objetivo é inspirar e fazer diversas pessoas de diferentes lugares e ocupações pensarem.

O Blog é uma das ferramentas que mais me encanta, pois por esta alcançamos de uma forma completa a liberdade de expressão e assim podemos inspirar e influenciar muitos com o que pensamos!
Quantas vezes me senti edificada, encantada, ri e até chorei com textos e imagens de tantos Blogs por ai.
Por isso, MUITO OBRIGADA, Amanda!!! Isso me empolga cada vez mais a continuar meditando nas coisas e compartilhando com vocês.
Muito obrigada a todos que passam por aqui...
Peço somente uma coisinha, se possível: comentem mais, por favor!! Amo ler a opinião de vocês, afinal este é um Blog para pensadores, para todos os pensadores! E os que pensam questionam, compartilham outros pontos de vista, enfim e com isso procuram crescer.



"Com o Prêmio Dardos se reconhece os valores que cada blogueiro mostra cada dia em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras."

O prêmio possui três regras:


1- Aceitar exibir a imagem.

2- Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.

3- Escolher 15 blogs para entregar o Prêmio Dardos


Não vou citar quinze blogs, mas sim os que eu acho mais interessantes!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Não seja espalhafatoso!


"É melhor ter companhia do que estar sozinho,
porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas.

Se um cair o amigo pode ajudá-lo a levantar-se.
Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!

E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos.
Como, porém, manter-se aquecido sozinho?
Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se.

Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade."

[guia da criação]


Como é maravilhoso tal conselho.. Tão antigo... Tão real! Tão atual!
O que mais procuro é não ser alguém que rouba sonhos...
Meu papel? Estar por perto, atenta, disponível.
Conselhos? No momento que achar indispensável. Se não concordo, deixo claro, lógico, mas quem sou eu para roubar os sonhos de alguém?
Será que as pessoas não compreendem que as palavras são destruidoras se usadas de forma negligente?
Uma vez escutei: Palavras são como pregos na madeira, mesmo que seja retirado o buraco fica.

Quem sou eu para diminuir a coragem e empolgação de alguém, por mais que no fundo eu acredite que não seja a melhor coisa. Posso ser surpreendida, não é verdade?!
Estar por perto, apoiar, cuidar e até mesmo repreender, mas com amor são papeis de pessoas sábias.
Como minha mãe fala: Não seja espalhafatoso!
Procure ser um bom amigo e cuidado no que fala, onde fala e como fala!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

e então... Férias!


Como é bom o poder do poder fazer nada!
...e quando se faz o nada junto de alguém que se ama é melhor ainda... Mas é bom também se ter o nada disponível para que possamos nos conhecer melhor... Ter o nada juntamente ao 'a sós' estando só é muito importante. Como me falaram um dia: que tenha um solilóquio.
É neste momento, em que posso dizer: Que alívio!!, enxergo a veracidade de tudo isso. Certamente o farei.
Assim desfrutar o profundo silêncio e analisar sua importância. Assim ler Seus conselhos e meditar neles. Assim planejar em cima de uma agenda livre.
Tempos bons... com toda certeza os registrarei, para que sempre estejam em minha memória e assim inspirando em momentos de tempestade.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Bons conselhos.



"Não seja precipitado nos lábios, nem apressado no coração ... Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo."

segunda-feira, 31 de maio de 2010

~Prefiro cheiro bom que aparência.~


Prefiro a essência, o cheiro, o aroma, o gosto ao que realmente é.
Muitos podem discordar disso, mas foi o que descobri com minha caminhada e é o que desejo.

Faço estilismo e moda (como já falei outras vezes) uma faculdade que exalta a cor, a forma, a imagem e deveria pensar justamente o oposto, porém dentro de mim existe uma repulsa.
Não digo que estar bonito e bem vestido é ruim, (de forma alguma, se não já seria uma profissional falida) mas que o que há de melhor vêm de dentro e como você se mostra é uma conseqüência. Como disse Coco Chanell: “Se vista mal e vão ver o vestido, mas se vista bem e vão ver a mulher”.

Por exemplo: Um bolo. Um lindo bolo, cheio de chocolate (porque amo chocolate!!) com uma cobertura atraente que faz a boca ficar cheia de água. Perfeito. Mas o gosto nem é tanto assim. É frustrante.
Estava pensando nesses dias sobre a hipocrisia das coisas. Coisas que muitos podem pensar: “mas isso vai sempre existir, não tem jeito!!”
Luto para que não tirem de mim a idéia de que posso fazer a diferença, de que posso influenciar.

Sabe o que me deixa envergonhada? Pessoas que gritam ser cristãs, mas o que mais falta é o amor que o próprio Cristo nos ensinou. Sabe qual o maior defeito da humanidade? É que queremos que nos olhem como imperfeitos, mas exigimos a perfeição dos outros.
Por isso a culpa é sempre do outro, por isso fofocamos, por isso a falta de compaixão.
Por isso as máscaras, pois temos que parecer os mais perfeitos e felizes para que o próximo não nos massacre.

Ultimamente, tenho ouvido bastante o discurso de que temos que olhar os pobres, de que temos que dar uma mão aos necessitados. Mas a minha idéia é que sejamos assim, compassivos e misericordiosos primeiramente com os de dentro de casa, com o ‘pobevéi’ da sala de aula que é ridicularizado, com o alvo da fofoca, com a vítima do preconceito.
Ai sim, em minha opinião, as coisas vão tomar o rumo correto, vai realmente fluir, sabe? Vai ser uma extensão do dia-a-dia e todas essas obras beneficentes (como se fossem muitas) vão parecer menos hipócritas e sensacionalistas.

“Há... o mundo está acabando, a natureza esta sendo destruída temos que fazer alguma coisa!!” esse discurso é velho, né? Mas nada vai mudar se não nos apaixonarmos por essa idéia, se não resolvermos mudar primeiramente o que está dentro, então o que está fora vai junto.

Prefiro atitude que palavras bonitas. Apesar de amar ouvir um “como você é linda!”, ”Amo tanto você”.
Certa vez li em um livro mais ou menos isso: ”... se colocarmos em um copo água e continuar colocando e mais ainda até que não caiba mais ele vai começar a derramar, certo? A água vai tomar de conta dos arredores e molhando o que estiver por perto. Assim é o nosso coração quando transborda. Ele molha os que estão perto de você”.

Que o nosso coração possa transbordar coisas de gosto bom, de cheiro agradável e que possamos procurar isso em coisas certas, as que realmente valem a pena, então ele vai molhar os que estão perto e assim deixaremos um lindo legado.

É o que busco.

Natássia Maia.

domingo, 23 de maio de 2010

O que vem de mim.

Para mais alguém seriam as minhas palavras agora?

Mesmo que o tempo não seja tão longo em números diante do que sonhamos, ele se encarregou de começar a construir novas e adoráveis lembranças..
Lembranças essas que me fazem mais viva, mais amada, com mais vontade de amar e sonhar. Sem medo.
Simples e aparentemente pequenas lembranças que me revelam uma única pessoa, dono dos meus pensamentos.
Adoráveis lembranças que me fazem voltar a ser menina, a ter friozinho na barriga, sorrisinho no canto da boca e que mesmo com todos esses sintomas se mostra um sentimento mais maduro, cheio de paz e que abafam minha insegurança, como se não existisse. Algo novo.

Só em pensar que nem chegamos ainda perto do início... É tão bom.
E isso só depende da gente. É Como desenhar memórias.

Muitas vezes me vesti e falei coisas para que a pessoa que julgava gostar me notasse, mas na verdade eu queria alguém que me percebesse por quem verdadeiramente sou.
Quantas vezes, mesmo que inconscientemente, montei situações e imaginei milhares de coisas para que o momento fosse perfeito, porém o mais perfeito foi da forma mais inesperada.
Sempre pedi a Deus alguém que quisesse crescer comigo e buscar amadurecer juntos, mas tanto quanto isso eu queria um alguém que tivesse orgulho de segurar a minha mão.

Pequenas coisas que desejava em alguém e 'deixava para lá' percebo em você e nessas coisas vejo que são essenciais.

Quantas músicas se encarregam por nós e contam perfeitamente o que sinto hoje...
Nem sei de onde vem tamanho querer, que transmite querer, que ensina o querer e
que só aumentam a inspiração de te dá todo cuidado.
E só o que sinto consegue falar a verdade.
São como nos meus rascunhos.

NatássiaMaia.

sábado, 22 de maio de 2010

.



"Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

Luis Fernando Veríssimo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

!

Nenhuma grande descoberta foi feita jamais sem um palpite ousado.
Isaac Newton.

Todos os palpites são válidos, todos os pensamentos nos levam a algum lugar!
Se estão tentando convencer de que seus palpites e pensamentos são besteiras, não escute! Não é você que está perdendo tempo em expor o que pensa e sim eles de tentarem convencer você do contrário.

Natássia Maia.

Quem disse que moda não pensa?

Vibro quando me deparo com pessoas que decidem fazer e até mesmo ser a diferença! Mas não os que fazem isso para se auto promover, "causar", aparecer e SIM aqueles que diferem do sistema (que nos envolve e quer nos convencer a aderir ao meio. Um meio que dita a beleza, que dita até o que pensar, que insiste em nos tornar "humanos em série" e não únicos.) para satisfazer algo que vêm de dentro, que compõe a sua essência. Estas são admiráveis, são pessoas que inspiram...

*foto- Jun em Fortaleza-28 de abril de 2010.

Este post é direcionado a alguém que me inspirou na manhã do dia 28 de abril de 2010 em uma palestra sobre modelagem, no "Pensando moda" do Dragão Fashion, pelo Senac.

O estilista e atual professor, Jun Nakao levou todos à uma viagem de informações que não só envolvia a modelagem...
Ao som de música ambiente, em sua fala, mostrou-se ser um educador desde a alma, centrado e cheio de princípios.
Jun Nakao é estilista e diretor de criação, brasileiro neto de japoneses. Vive em São Paulo, onde se encontra seu ateliê. Atualmente é professor de modelagem, o melhor que já vi, sendo a mais crítica possível, hein?!

*foto- Jun em Fortaleza-28 de abril de 2010.

Seu método de ensino tornou o assunto menos vago e muito mais claro para todos, tenho certeza.
Confessou-nos que chegou a cursar eletrônica. Questionava muito sobre fórmulas e precisava saber sempre mais, considerava os estudos distantes do olhar humano, foi quando escolheu a moda como profissão, dessa forma ele poderia influenciar pessoas.
No decorrer da sua carreira deparou-se, creio eu, com uma crise, então decidiu que não produziria mais. Naquele momento foi o fim e o início de uma fase grandiosa na sua vida.
Em 2004, fechou sua carreira de estilista com um desfile conceitual (A costura do invisível.) que marcaria contraditoriamente o seu ápice. ( Todos quando vão falar do Jun comentam sobre esse desfile, como se fosse a única coisa que tivesse feito na vida, palavras dele. Mas particularmente, foi uma das mais maravilhosas que ele ja fez mesmo. hehe)


Seria um desfile de papel. Naquele desfile todas as modelos representavam bonecos de playmobil, elas estavam exatamente iguais, ele criticava a ditadura da moda. Todas as roupas eram feitas de papel vegetal, cortadas a laser. Parecia richelieu em algumas e tecido brocado em outras, eram belíssimas , como pode ver nas fotos.


O trabalho durou meses, na verdade, mais de 700 horas de dedicação e foi extremamente cuidadoso e delicado. As roupas precisavam ser carregadas em uma espécie de ônibus e guardadas em um galpão, pois não poderiam ser dobradas, né?! ;P (Todas essas informações estão em seu livro e no DVD que acompanha.)


As modelos não sabiam o que iam vestir, tudo era surpresa. Na prova, antes do desfile, ele disse que aquelas não eram as roupas para a noite do evento, mas apenas modelagens das originais.
No final do desfile, meses e meses de trabalho foram rasgados, chocando a todos. Detalhe, as modelos só souberam disso no dia do desfile, também ficaram chocadas, pois um trabalho tão delicado e tão precioso viraria lixo!



Mas ali estava a sua genialidade. Para ele as peças não eram o mais importante, mas os resultados que elas causariam com esse show. Ele trouxe a crítica contra a efemeridade da moda. Genial, genial!
Jum Nakao nos mostra uma outra face do mundo da moda, uma que infelizmente poucos conhecem.
Particularmente ele me enche de orgulho em dizer que serei uma estilista! Ele prova que vestir é uma forma de expressão, o resultado do que você lê, vê, escuta, acredita e busca. Não só prova como passa isso para outras pessoas.


A palestra estava repleta de parênteses interessantíssimos, eram realmente ensinamentos, eram as coisas que ele havia aprendido, não era somente sobre modelagem, mas mesmo assim havia uma linha de raciocínio que não nos permitia pensar: "Mas o que isso que ele ta falando tem a ver com o tema?". Não, tudo se encaixava e é porque era somente uma amostra do curso.

Na minha opinião, sua escolha pelo mundo da educação foi perfeita. Ele tem tudo a ver com isso e transmite uma satisfação no que faz.


Mostrou-nos que tem a moda como uma ferramenta para mudar pessoas, conceitos, com formas e cores, que se preocupa primeiramente em vestir a mente, com sabedoria e conhecimento, o resto é consequência!

Quero deixar bem claro que o Jum Nakao não é meu ídolo. hehehe ;P
Ele é alguém que me inspira. Antes que pensem que estou o endeusando. hehehhehe ;DD

*foto- Jun em Fortaleza-28 de abril de 2010. Jun Nakao e eu ;D

Tive a oportunidade de falar o que penso dele. (Acho isso válido. Elogiar sempre e nunca esquecer de dizer a quem você adimira que acha isso, pois assim valorizamos e incentivamos a continuar, né?.)
Disse: "Se um dia eu fizer a diferença em um meio e inspirar pelo menos uma pessoa como ele me inspirou ficaria muito feliz." Não estava ali falando com ele por ser quem é, mas por fazer a difença sendo quem é, também falei isso a ele.

É assim que podemos mudar o mundo!
(esqueçam a idéia de que isto é clichê! Isto é essencial!)
Podemos mudar o mundo se colocarmos na nossa cabeça que não podemos nos conformar em ser apenas mais um e indo de acordo com o que todos dizem e sim sendo o diferente, em busca de princípios, fazendo-os reais e repassando isso.

Por isso, palmas e mais palmas ao seu trabalho.


Natássia Maia

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quem disse que a moda não pensa?!


"... Vibro quando me deparo com pessoas que decidem fazer e até mesmo ser a diferença! Mas não os que fazem isso para se auto promover, "causar", aparecer e SIM aqueles que diferem do sistema (que nos envolve e quer nos convencer a aderir ao meio. Um meio que dita a beleza, que dita até o que pensar, que insiste em nos tornar "humanos em série" e não únicos.) para satisfazer algo que vêm de dentro, que compõe a sua essência. Estas são admiráveis, são pessoas que inspiram..."

Este post é direcionado a alguém que me inspirou essa manhã em uma palestra.
Em sua fala, mostrou-se ser um educador desde a alma, centrado e cheio de princípios. Que nos mostra uma outra face do mundo da moda, uma que infelismente poucos conhecem.
Aquele que me enche de orgulho em dizer que serei uma estilista! Aquele que prova que vestir é uma forma de expressão, o resultado do que você lê, vê, escuta, acredita e busca.
Aquele que tem a moda como uma ferramenta para mudar pessoas, conceitos, com formas e cores, que se preocupa primeiramente em vestir a mente, com sabedoria e conhecimento, o resto é consequência!

Em breve...

Natássia Maia

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sou inconformada


Não pude deixar de me compadecer com o que aconteceu no Rio e isso me trouxe muitas reflexões.


Como somos focalizados em nosso próprio umbigo! Não estou falando somente das muitas tragédias que andam acontecendo, mas também das pessoas que estão ao nosso lado.


Como ajudar em situações como essas se no nosso cotidiano somos as pessoas egoístas que somos? Não será hipocrisia? Não sei, estava pensando nisso, por que acredito que se não formos fiel no pouco não seremos no muito.


Acredito no ditado que diz: “costume de casa vai à praça.”

Por exemplo, não podemos esperar muito daqueles que na época de colégio era uns dos que excluíam o menino ou a menina diferente da sala.

Quantos dizem: “Sinto-me só na multidão”.


Não estou falando dos pobres coitados na rua pedindo esmola, falo de um mundo de diversidades, um mundo repleto de pessoas que não se sentem aceitas pelo que são ou pelo que acreditam, como se vestem, enfim... Um mundo que para ser aceito é preciso ser como a forma é.


E assim uma bola de neve que leva a inveja, ao ciúme e a vários outros sentimentos que poderiam ser evitados se agíssemos de uma forma mais amável e compreensiva, permitindo ser conhecido e conhecer.


Boas atitudes não são apenas aqueles que oferecem um prato de comida ao faminto... Creio que isso é uma extensão do bom tratamento que damos as pessoas, independente de classe social, do local que estamos, ou da posição ocupada pelo outro.


Às vezes fico analisando: será demais sonhar com um mundo diferente? Será que sou uma sonhadora utópica que não entende a realidade do mundo?


Na verdade, acredito que agindo assim não estarei contribuindo com tantas coisas que não concordo.


Gosto de ser inconformada. Preciso ser assim. Sei que não sou a única, mas não quero ser como muitos que perdem as forças e que são convencidos de que tudo isso é besteira.


Sou “sentimentalóide”, busco ser sensível, sou afetada com o mundo, inconformada com algumas atitudes, acredito que devemos derramar lágrimas sim, nos compadecer, agir e estender a mão ao outro, não por palavras bonitas, para fazer uma imagem de mocinha em um mundo de injustiça, mas por amor, por acreditar que podemos sim fazer a diferença!


É o que busco.

Natássia Maia

sábado, 10 de abril de 2010

"Será demais sonhar com um mundo diferente???"

... "Devemos nos compadecer e estender uma mão ao outro, não por palavras bonitas, mas por amor, por acreditar que podemos sim fazer a diferença!!" ...


Em breve...

por: Natássia Maia

~


"Não me dêem fórmulas certas,

porque eu não espero acertar sempre.

Não me mostrem o que esperam de mim,

porque vou seguir meu coração.

Não me façam ser quem não sou.

Não me convidem a ser igual,

por que sinceramente sou diferente.

Não sei amar pela metade.

Não sei viver de metiras.

Não sei voar de pés no chão.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre"

Clarice Lispector

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Rotulagem


Certa vez ouvi sobre uma teoria que falava de percepção. Esta teoria defendia a verdade de uma percepção geral sobre uma pessoa apenas nos primeiros segundos de contato com outra. Nos primeiros poucos segundos o indivíduo concluía sobre classe social, comportamento e variados aspectos sobre o outro.

Tenho percebido algo muito forte no meu cotidiano que me fez meditar muito e por essa razão resolvi escrever. A rotulagem.

Se os rótulos existem? LÓGICO! Citei essa teoria para comprovar sua existência.
E ja inicio afirmando que particularmente não concordo com eles.

Não estou dizendo que estamos isentos de cair na armadilha de rotular, mas a meu ver, os rótulos não são bons em sua maioria e são equívocos da nossa percepção e definitivamente precisamos evitá-los.

Convivo em um meio bastante estereotipado e tenho visto muito, exageradamente, não só da sociedade, mas da própria universidade (incluindo alguns professores e alunos de outros cursos – até futuros educadores) um PRÉ-conceito sobre o meio da moda.

Pessoas fúteis, preocupadas em gastar roupas caras, que não leem, que só falam besteiras, que decepcionaram seus pais por escolher essa carreira (acredita que eu ouvi isso? ¬¬), que é um curso dispensável para a sociedade, que é um curso voltado somente para a confecção e que não tem nada a ver com o desenvolvimento da sociedade, entre outros.

Com isso aprendi na pele que devemos analisar e nos permitir conhecer e ser conhecidos, buscar saber mais e não perceber somente pela inteligência, mas pelo “toque”, pelo contato.

É perfeitamente aceitável a existencia de pessoas fúteis sim, mas o que é futilidade senão algo que não tem muita importância para a pessoa que julga que isso ou aquilo é fútil?

O respeito é um produto em falta no mercado, não há oferta, não há procura, quase não há quem produza!

Tive a oportunidade de reivindicar com um professor por estar subestimando os alunos da moda que cursam uma determinada disciplina de história e tive uma dor ao ouvir dele que isso sempre aconteceu e sempre vai acontecer.

Meu papel aqui não é levantar a bandeira para defender o meu curso, minha profissão, meus companheiros, usando do partidarismo, mas por concluir sem medo, principalmente por partir de um educador, que não é algo exclusivo do meio que vivo e sim comum por onde passamos. Por isso achei por bem ressaltar aqui este assunto.

Não sei se é por que tenho a “síndrome do querer mudar o mundo”, mas fico indignada com determinados posicionamentos do ser humano.
Acredito que todos nós somos um pouco de educadores na vida dos que estão ao nosso redor. Nossas atitudes e posicionamentos influenciarão e farão a diferença, nem que seja para uma só pessoa!! E que isso para você seja já maravilhoso, como para mim é!

Uma frase espetacular do Paulo Freire é essa:

“Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.”

Sim, este assunto é bastante falado, mas quantos colocam em prática?
Se compreendêssemos como é maravilhoso conhecer e com isso perceber as diferenças e aprender com elas, não teríamos a pretensão de rotular.

Os rótulos limitam o “produto” a uma só função!
É assim que enxergamos as pessoas? Como produtos que se resumem em: falsa(o), a/o fútil, a/o rebelde, a/o superficial, burra(o), perfeita(o)...

Outra vertente, muito grave, é quando as próprias pessoas se resumem ao rótulo que aderiu, sendo ela ou outros que colocaram. Não permitindo a mudança, a “evolução”, o amadurecimento, pois são o que acham que são e enfim, definitivamente são para sempre.

A gente sempre erra, como dizia Paulo Freire, somos seres inacabados, há sempre novos erros a cometer, novas lições a aprender.

Estava passeando por outros blogs e li uma afirmação que me fez discordar profundamente.
Dentre outras coisas, ele falava das pessoas que não concordam com os rótulos, aqueles que acreditam que a rotulagem não deveria existir. Concluia que essas pessoas se refugiam nessa ideia para não ficarem presos ao que falam e ao que são, como pessoas politicas.

Essa colocação nega o fato de que somos pessoas em transformação, como já foi dito milhares de vezes aqui, pessoas que podem sim mudar de posicionamentos e opinião, mesmo que sigam uma corrente de pensamento, pois são pensadores.

Eu, sinceramente acredito que somos seres complexos, personagens redondos (não rasos, na visão literária), cheios de características que mudam com cada circunstância, com o tempo, com as pessoas que convivemos, enfim e na minha concepção, um rótulo é pouco para nos definir.

O que acontece é uma prévia inevitável que fazemos, meio que inconsciente e por essa razão devemos procurar não estabelecer nossas teorias sobre o próximo sem antes entrar em contato de uma forma mais profunda como disse Clarice Lispector. Por amor, por respeito, por inteligência.

Antes de acabar queria deixar uma frase muito boa, que deveria ficar nas nossas mentes e assim influenciar nossas atitudes:

”Pergunte um pouco menos o que seu país pode fazer por você e um pouco mais o que você pode fazer por seu país.” John Kennedy

Natássia Maia.

terça-feira, 30 de março de 2010



Se os rótulos existem? LÓGICO!

"...Não estou dizendo que estamos isentos de cair na armadilha de rotular, mas..."

Em breveeee ... ;D

Natássia Maia

sábado, 27 de março de 2010

Leve como um pássaro!


“Deixe a vida me levar, vida leva eu!”

Uma das grandes nuances da minha vida foi compreender que essa frase não faz sentindo algum!
Acredito no valor do tempo e agindo dessa forma estaria desperdiçando algo precioso.
É bom poder sonhar, viver conscientemente cada lágrima, cada sorriso, cada beijo, cada momento.
Vivendo verdadeiramente, esses detalhes passam a ser os mais importantes e essenciais da nossa existência. Eles serão os tijolos para a construção da nossa história, do que somos.
Perceber a felicidade nas pequenas coisas não é contentar-se com o pouco é viver de forma singular, intensamente!

“As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
C. Lispector. ”


“Ser leve”... é essa a indagação? “Por que agindo assim tiraremos pelo menos um pouco do peso da vida”? Essa é a justificativa para vivermos o “deixe a vida me levar”?

Certa vez quando lia um livro (falava sobre o estilista Jum Nakao e seu desfile de grande sucesso que ressaltava a efemeridade da moda.) essa frase se destacou aos meus olhos:

“É preciso ser leve como um pássaro e não como uma pluma.” (não lembro o nome do autor, desculpa.)

Esse conjunto de palavras fez um sentindo profundo para mim.
Leveza... Aprendi que viver com leveza é também tirar os nossos problemas do centro e potencializar outras coisas.
Viver cada momento com leveza, até os piores deles. Porém, nunca leves como a pluma que é carregada pelo vento, sem rumo, mas como um pássaro, que voa!

Devemos atribuir um sentido e não viver por viver. Será que nascemos somente para crescer, nos formar, casar e ter filhos? Qual o legado que deixaremos? Qual o exemplo que damos para o outro? Precisamos dar exemplo? Qual o sentido que damos as coisas?

Acredito sim que posso fazer a diferença dando um sentido a minha vida, em cada coisa que eu faço, como na minha profissão, por exemplo. Uma frase legal é essa do Gilberto Freire: “Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades.” Ele acrescentou um sentido ao saber e sem esse sentido, para ele, a sabedoria se tornaria algo fútil.

Acredito sim na influencia. Somos pessoas influentes. Talvez se compreendêssemos isso verdadeiramente, se entendêssemos a real importância das nossas atitudes (mesmo que simples e pequenas) e de como isso pode fazer a diferença na vida do outro, de como você pode inspirar, talvez o mundo não estivesse tão superficial e fadado ao fim. Eu denominaria como: Atitudes egoístas. Se agíssemos pensando que isso ou aquilo poderia acrescentar na vida do outro não faríamos tantas besteiras.
Na minha percepção, não acreditar nessas coisas é também deixar a vida nos levar.

Deixar de planejar; não buscar aprendizado nos acontecimentos da nossa vida, com leveza, “olhando o lado cheio do copo”; esperar sempre por coisas grandiosas para sermos felizes; não buscar construir um legado; não entender a influencia das nossas atitudes e atos é simplesmente viver e sinceramente, para mim, o tempo é pouco, a vida é única, preciosa e eu não quero ser mais uma para as pessoas que cruzei, eu quero é voar.

Natássia Maia

segunda-feira, 22 de março de 2010

Do meu cotidiano...


Quando me falaram que universidade era realmente uma universidade, tanto de pessoas, como de informações, não fazia tanto sentido para mim como hoje.
Dentro da minha universidade encontra-se um plural muito singular que faz parte de meu dia-a-dia.

E esta é minha homenagem as minhas queridas do cotidiano:

Elas...
Como elas falam!!!... São tão comunicativas, até mesmo quando falam nada! Elas sempre têm o que dizer e nem sempre precisam de palavras.
Rodas de conversas ensurdecedoras, profundas, superficiais e principalmente divertidas!
Separadas o silêncio reina... Mas como separadas?! Sim, sempre em grupos, como buquês.

São complexas e delicadas, fortes e frágeis, inteligentes! Tão inteligentes que nos transmitem a importância do “fútil”.
São por si só antônimos que nos trazem a sensação quase insuportável e um tanto maravilhosa de conhecê-las mais e mais.

São da diretoria do universo feminino! Eu seei...! Do masculino também, mas nem todos... heheh como são amáveis!

Elas transformam a sala de aula em jardim... São tantas cores, formas, belezas, estilos, posicionamentos, dicas e relatos que nunca permitem o tédio do dia!

Como chamam atenção! Baixinhas, compridas, cheias de formas, cabelos lisos, recortados, encaracolados, de todas as cores, cheias de vida... Como chamam atenção, nem que seja com suas altas gargalhadas.

São meninas, são mulheres, que estudam as linhas e as cores, as formas e a delicadeza. São filhas, namoradas, futuras mães, formadoras de opinião, estudantes de moda, são minhas queridas do cotidiano.

Natássia Maia

domingo, 21 de março de 2010

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“Quando guri, eu tinha de me calar, à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.”

[Mário Quintana]

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Afresco" e o que somos



Afresco é uma técnica de pintura utilizada por vários artistas incluindo Leonardo da Vince em “Última Ceia” e por Michelangelo no teto da capela Sistina, como exemplo, A Criação de Adão (a foto).

A técnica é executada sobre uma base de gesso ainda úmida (fresca) e a tinta deve ser pura diluída somente em água. Dessa forma, as cores penetram na massa, ficam entranhadas (como uma tattoo na parede) e ao secarem passam a integrar a superfície, por isso o Afresco é conhecido pela sua durabilidade, principalmente em regiões secas.

Fiquei encantada com essa técnica depois que vi o filme que relata a história de amor e ódio (esqueci o nome do filme, p/variar) de Michelangelo ao pintar o teto da capela Sistina. Comecei a “viajar” nisso.

O mais maravilhoso é a durabilidade da técnica pelo fato da tinta ficar entranhada na parede e fazer parte dela (imagine os dedos da minha mão se entrelaçando). A pintura não é mais uma coisa sobreposta, faz parte dela, é “a essência da parede”.

Pude fazer uma analogia com minha vida e com que acredito. Por exemplo, a moda:

Algumas pessoas da minha sala sabem como eu detesto pensar na moda como algo fútil e como abomino pessoas da própria moda ou não que fazem disso uma realidade.

Acho que já ouviram isso... Nós devemos usá-la e não ela nos usar.

As tendências existem para que possamos selecionar em meio ao leque de opções o que mais tem a ver com você, para isso precisamos perceber quem somos e qual a nossa essência. Mas se você não sabe ainda procure entender onde está e para onde quer ir, foi o que minha mãe sempre disse pra fazer quando estiver perdida.

Aquela pintura não esta simplesmente sobreposta à parede, mas ela faz parte da parede. Ali não é a pintura e a parede, são um só. Não tem como você ser uma coisa nessa tendência e outra coisa na outra.

O elegante é ter olhos profundos. Enxergar não somente o que se vê, mas ter um olho que ultrapassa as cores, os formatos, os adornos...

O que sou independe de qualquer coisa, pois o que acredito está entranhado nas paredes da minha alma e em qualquer lugar onde eu esteja, serei. Em qualquer coisa que eu faça expressará o que penso, mesmo que inconscientemente, como um perfume que colocamos, por onde passarmos deixará um pouco o cheiro.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Pensamentos como rascunhos?


Rascunhos são textos que escrevemos, mas não são definitivos, por isso os chamamos de rascunhos. Estes servem para chegar a um objetivo final com maior êxito.
Acredito que pensamentos se comportam, na maioria das vezes, como rascunhos, algo que vem a nossa mente, mas nem sempre são definitivos, pois somos seres em transformação.
Hoje pensamos assim, amanhã “assado”. Mas é pensando que nos torna diferente dos outros animais e nos fazem ver onde devemos ser moldados... Como nos rascunhos! (logicamente se for do interesse da pessoa amadurecer entendendo que pode estar errado e com o seu equivoco chegar a uma conclusão melhor. ;] )
Por muitas vezes, fiquei temerosa em registrar o que passa na minha cabeça, mas raciocinando, pude perceber que cometia um erro. Esse temor existia por negar, mesmo que inconscientemente, que pessoas mudam sim, de comportamento, de opinião e são falhas, mas mesmo assim têm muito a compartilhar e a acrescentar.
Hoje minhas palavras são minhas verdades, mas minhas verdades hoje podem não ser amanhã. Acredito que posso pensar assim sem perder minha essência e sem modificar meu caráter, pois “princípios são inegociáveis” (ouvi isso em algum lugar) e posso dizer sem medo que meus princípios estão em base sólida.
O meu objetivo com esse espaço é compartilhar o que penso. ;]
Desejo com esse blog acrescentar na vida de pessoas e ser acrescentada com ele. Aqui usarei da moda (minha profissão) como ferramenta, experiências como relatos e pensamentos como palavras.
;*