sábado, 27 de março de 2010

Leve como um pássaro!


“Deixe a vida me levar, vida leva eu!”

Uma das grandes nuances da minha vida foi compreender que essa frase não faz sentindo algum!
Acredito no valor do tempo e agindo dessa forma estaria desperdiçando algo precioso.
É bom poder sonhar, viver conscientemente cada lágrima, cada sorriso, cada beijo, cada momento.
Vivendo verdadeiramente, esses detalhes passam a ser os mais importantes e essenciais da nossa existência. Eles serão os tijolos para a construção da nossa história, do que somos.
Perceber a felicidade nas pequenas coisas não é contentar-se com o pouco é viver de forma singular, intensamente!

“As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
C. Lispector. ”


“Ser leve”... é essa a indagação? “Por que agindo assim tiraremos pelo menos um pouco do peso da vida”? Essa é a justificativa para vivermos o “deixe a vida me levar”?

Certa vez quando lia um livro (falava sobre o estilista Jum Nakao e seu desfile de grande sucesso que ressaltava a efemeridade da moda.) essa frase se destacou aos meus olhos:

“É preciso ser leve como um pássaro e não como uma pluma.” (não lembro o nome do autor, desculpa.)

Esse conjunto de palavras fez um sentindo profundo para mim.
Leveza... Aprendi que viver com leveza é também tirar os nossos problemas do centro e potencializar outras coisas.
Viver cada momento com leveza, até os piores deles. Porém, nunca leves como a pluma que é carregada pelo vento, sem rumo, mas como um pássaro, que voa!

Devemos atribuir um sentido e não viver por viver. Será que nascemos somente para crescer, nos formar, casar e ter filhos? Qual o legado que deixaremos? Qual o exemplo que damos para o outro? Precisamos dar exemplo? Qual o sentido que damos as coisas?

Acredito sim que posso fazer a diferença dando um sentido a minha vida, em cada coisa que eu faço, como na minha profissão, por exemplo. Uma frase legal é essa do Gilberto Freire: “Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades.” Ele acrescentou um sentido ao saber e sem esse sentido, para ele, a sabedoria se tornaria algo fútil.

Acredito sim na influencia. Somos pessoas influentes. Talvez se compreendêssemos isso verdadeiramente, se entendêssemos a real importância das nossas atitudes (mesmo que simples e pequenas) e de como isso pode fazer a diferença na vida do outro, de como você pode inspirar, talvez o mundo não estivesse tão superficial e fadado ao fim. Eu denominaria como: Atitudes egoístas. Se agíssemos pensando que isso ou aquilo poderia acrescentar na vida do outro não faríamos tantas besteiras.
Na minha percepção, não acreditar nessas coisas é também deixar a vida nos levar.

Deixar de planejar; não buscar aprendizado nos acontecimentos da nossa vida, com leveza, “olhando o lado cheio do copo”; esperar sempre por coisas grandiosas para sermos felizes; não buscar construir um legado; não entender a influencia das nossas atitudes e atos é simplesmente viver e sinceramente, para mim, o tempo é pouco, a vida é única, preciosa e eu não quero ser mais uma para as pessoas que cruzei, eu quero é voar.

Natássia Maia

6 comentários:

  1. Nat, o texto tah lindo...e tbm concordo com vc, viver a vida e VOAR!
    Bj-xxxx.

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  2. Amei o texto!
    Abriu meus olhos.
    Você é um exemplo pra mim!!
    Beeijo, Deus te abençoe sempre! ;*

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  3. “É preciso ser leve como um pássaro e não como uma pluma.”
    Muito massa essa frase ó!
    ta massa o texto!
    ;**

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  4. Minha florrr, amei o texto! Deus te abençoeeee
    ;*

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  5. Il faul etre léger comme l'oaseau et non comme la plume.
    É preciso ser leve como um pássaro e não como uma pluma. O autor é Paul Valéry

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“Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...” [C. Lispector]

Olá, sua opinião é muito importante para mim, obrigada por comentar! ;*