“Deixe a vida me levar, vida leva eu!”Uma das grandes nuances da minha vida foi compreender que essa frase não faz sentindo algum!
Acredito no valor do tempo e agindo dessa forma estaria desperdiçando algo precioso.
É bom poder sonhar,
viver conscientemente cada lágrima, cada sorriso, cada beijo, cada momento.
Vivendo verdadeiramente, esses detalhes passam a ser os mais importantes e essenciais da nossa existência. Eles serão os tijolos para a construção da nossa história, do que somos.
Perceber a felicidade nas pequenas coisas não é contentar-se com o pouco é viver de forma singular, intensamente!“As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
C. Lispector. ”“Ser leve”... é essa a indagação? “Por que agindo assim tiraremos pelo menos um pouco do peso da vida”? Essa é a justificativa para vivermos o “deixe a vida me levar”?
Certa vez quando lia um livro (falava sobre o estilista Jum Nakao e seu desfile de grande sucesso que ressaltava a efemeridade da moda.) essa frase se destacou aos meus olhos:
“É preciso ser leve como um pássaro e não como uma pluma.” (não lembro o nome do autor, desculpa.)Esse conjunto de palavras fez um sentindo profundo para mim.
Leveza... Aprendi que viver com leveza é também tirar os nossos problemas do centro e potencializar outras coisas.
Viver cada momento com leveza, até os piores deles. Porém, nunca leves
como a pluma que é carregada pelo vento, sem rumo, mas
como um pássaro, que voa!
Devemos atribuir um sentido e não viver por viver. Será que nascemos somente para crescer, nos formar, casar e ter filhos? Qual o legado que deixaremos? Qual o exemplo que damos para o outro? Precisamos dar exemplo? Qual o sentido que damos as coisas?
Acredito sim que posso fazer a diferença dando um sentido a minha vida, em cada coisa que eu faço, como na minha profissão, por exemplo. Uma frase legal é essa do Gilberto Freire: “Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades.” Ele acrescentou um sentido ao saber e sem esse sentido, para ele, a sabedoria se tornaria algo fútil.
Acredito sim na influencia. Somos pessoas influentes. Talvez se compreendêssemos isso verdadeiramente, se entendêssemos a
real importância das nossas atitudes (mesmo que simples e pequenas) e de como isso pode fazer a diferença na vida do outro, de como você pode inspirar, talvez o mundo não estivesse tão superficial e fadado ao fim. Eu denominaria como: Atitudes egoístas.
Se agíssemos pensando que isso ou aquilo poderia acrescentar na vida do outro não faríamos tantas besteiras.Na minha percepção, não acreditar nessas coisas
é também deixar a vida nos levar.
Deixar de planejar; não buscar aprendizado nos acontecimentos da nossa vida, com leveza, “olhando o lado cheio do copo”; esperar sempre por coisas grandiosas para sermos felizes; não buscar construir um legado; não entender a influencia das nossas atitudes e atos é simplesmente viver e sinceramente, para mim, o tempo é pouco, a vida é única, preciosa e
eu não quero ser mais uma para as pessoas que cruzei,
eu quero é voar.
Natássia Maia